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Não mata mas moí…





Com música dentro de mim fiz a viagem que demorou aproximadamente 3 horas até ao flanco sul.
Á minha espera tinha as mais altas celebridades do exército! no chão de alcatrão esboçamos o estratagema que iríamos abraçar durante as férias no campo. Toda a tropa estava motivada para o alvo comum. No primeiro dia de acampamento víamos a sorte no céu e as baleias no mar, escoltados sempre pelo cheiro da maresia e aperfeiçoando sempre a nossa visão nocturna. Os dias nasciam prematuramente e nuca se esgotavam.
Mantivemos logo contacto com os nativos, os quais nos admiravam por sermos um bando urbano naquelas paragens.
Com o passar dos dias as vozes singulares que nos chamavam solitariamente se integravam com irrepreensível naturalidade. A cerimónia nocturno era sempre finalizada com uma pastinha de cianeto que nos daria novas energias para começarmos tudo de novo, as quais também faziam bem as queimaduras solares, visão e sabe se lá bem mais o quê!!!.
Mas o objectivo para o qual todos nós nos tínhamos preparado estava a chegar a “ Operação “d quixote”.
Marchamos dias e noites por trilhos, cruzamos pântanos preenchidos de crocodilos e lutamos contra bonequinhos verdes até chegarmos ao moinho, no qual nos alimentamos e descasamos, reforçamo-nos com uma porção de energia para abraçar novas batalhas.

Sem pastilha de cianeto tudo teria sido mais complicado...

Uma autêntica semana de campo memóravel, com brilhantes reuniões tardias no desconforto da caserna e o inesquécivel avistamento ao longe no horizonte de "apenas um olho de uma baleia branca pois ela encontrava-se de perfil".

Certamente não seria coisa para meninos de cidade :)

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