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Eu volto

O nevoeiro cobria-nos até á cintura as botas enterravam-se no chão, os dedos estalavam, trocavam-se olhares de despedida e juras de eterno regresso as almas estavam preparadas para partir rumo a mais uma conquista, mas desta vez só iriam voluntários pois tratava-se de uma missão muito perigosa.
Acho que todos sentiam o mesmo frio que saltava de barriga em barriga. A decisão estava tomada e o risco de vida seria apenas mais um companheiro de viagem mudo.
Chegamos ao destino como estava previsto, esperava-nos uma refeição secular: carne no espeto embriagada pelo convívio dos vários batalhões. Todos os elogios foram esgotados restava-nos rumar para o bairro do amor.Na ressaca do dia seguinte tudo permanecia superficial como anteriormente pensado! Faltava-nos os meios tecnológicos que nos dariam uma melhor qualidade de vida e mais algum conforto na selva urbana. Todos os restantes dias escorregaram rapidamente com a promessa de que voltávamos