Os suspeitos do costume
Naquela rua não andava ninguém, o silêncio era contagiante os candeeiros alternavam na iluminação, as paredes das casas sujavam as janelas que engoliam os
seus hospedes.
Até que chegamos ao número certo onde havia uma porta verde, com uma pequena janela no meio, iluminada com pequenos olhos que nos observavam.
Fomos convidados a entrar, com duvidas se iríamos alguma vez sair.
Descemos umas escadas escuras que nos transportariam para o centro de uma sala extravagante.
Estávamos rodeados por mesas e máquinas que faziam a felicidade e o infortúnio.
As luzes conduziam a nossa imaginação, todos se conheciam mas ninguém se cumprimentava para não serem denunciados.
-Já sabem as regras??, perguntou-nos o homem de fato escuro
Eu não sabia, mas trazíamos connosco o sr best e como ele diz sempre "Eu gasto o meu dinheiro com bebidas, poker carros e mulheres. O resto desperdiço."
Respondemos afirmativamente abanando a cabeça.
-Meus senhores esta é a vossa mesa!!! Desejo-vos a pior ou melhor sorte – exclamando em voz baixa.
Eu e o Norris podemosdizer que não ficamos mal mas as verdinhas naquela mesa só tinham um endereço iam sempre ter com o sr best.
As cadeiras dos nossos adversários andavam de testemunho devemos ter arruinado uma centena de famílias naquelas duas horas de apostas.
Mas o nosso jogo tinha chegado ao fim, esgotamos o stock de bebidas assim não havia condições para continuar …
Despedimo-nos de malas na mão e com a promessa de novas apostas.
Para finalizar a noite juntei-me ao ex-combatente Capitão que estava a travar uma batalha duríssima nas Muralhas do castelo.
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