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As coisas que eu tenho visto, II

Éh pá, cá está mais uma crónica desta selva urbana e das coisas que eu tenho visto. Pois é camaradas desta vez é mesmo um fenómeno tal e qual conto de natal, ou melhor, eu vivi um autêntico conto de natal insólito.
Aqui passo a descrever o fenómeno:

Certo dia, aproveitando eu o pequeno sol invernal fui tomar um café numa esplanada. Enquanto lia o obituário para ver se algum camarada conhecido tinha ido desta para melhor, ou para ver se o Sargento Antunes já tinha sido encontrado, homem em fuga desde 73, reparei que na mesa ao lado estava um ser gordo encaixado numa cadeira de ferro. O ser até estava moreno, já lá devia estar desde manhã, sair da cadeira ainda não tinha sido tarefa fácil. Poucos minutos depois deixa cair a sua pochete e os flyers espalharam-se, eram pedidos de assinatura para a Simara ser capa da Maxmen especial natal! Até aqui tudo bem são gostos e quando olhei para sua cara vi o seu nariz vermelho, pensei: o gajo fritou o cérebro de tanto torresmo. A pochete continha também alguns envelopes com o seguinte escrito “querido pai natal” , ou era pedófilo ou tinha uma grande família, e um carteiro com aquele tamanho duvido que as cartas cheguem a tempo e já estou a ver o pessoal a queixar se aos ctt que as contas chegaram todas tarde…toda a cidade sem luz, água e gás!

A minha surpresa foi quando minutos depois ele atendeu o telemóvel (já repararam como os telemóveis ficam miniaturas nas mãos dos gordos) e disse: “Venham buscar-me ao local combinado!”
Minutos mais tarde, pára um carro, e dentro dele duas gajas vestidas de renas gritaram: - Oi amorzinho vem logo meu noel!! As duas brasileiras acenavam para o gordo vestido de vermelho. Ele saiu da cadeira a custo colocou o seu gorro vermelho e dirigiu-se para o carro, onde já estava uma cá fora em pé com a porta do carro aberta à espera do gordo. Quando chegou ao pé do automóvel o gordo de fato e gorro vermelho deu uma palmada no rabo da rena brazuca TAU!
–Uui! Entrou no carro e garanto vos que o som do carro era algo deste género How, How How e antes de desaparecerem vi as seguintes incrições na porta traseira: “Aproveite para realizar todos os seus fetiches nesta campanha natalícia!”

Estas crónicas não estão a correr bem. Primeiro o senhor camionista agora o senhor Pai Natal, tenho de deixar de escrever sobre os Village people! Aqui fica o meu conto da época! FELIZ NATAL CAMARADAS!